Atividade exige o uso de máscaras apropriadas, entre outros equipamentos de proteção individual

o Brasil, estima-se que 85% dos acidentes de trabalho e afastamentos decorrentes de doenças ocupacionais sejam causados pelo não cumprimento das normas de comportamento seguro. A utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), por exemplo, muitas vezes é negligenciada, situação que acontece com frequência no segmento de pintura, alerta Thiago Marques, técnico de segurança do trabalho.

“A classe dos pintores, sobretudo a dos que exercem a atividade informalmente, é uma das mais sujeitas a riscos. Em busca de uma suposta melhora da produtividade e rentabilidade do negócio, eles acabam deixando de lado os EPIs ou usando-os de forma inadequada”, ele observa.

No caso da pintura automotiva, Marques ressalta que os riscos são ainda maiores, pois a atividade ocorre normalmente em ambientes fechados, o que exige, além do uso de EPIs, medidas adicionais de proteção coletiva, caso da ventilação exaustora. “Quando inalados constantemente, os solventes presentes nas tintas podem levar a lesões na medula óssea, rins, fígado e nos nervos periféricos que controlam os músculos”.

O uso de roupas especiais (macacões), luvas, óculos protetores e máscaras, portanto, é obrigatório. Em relação ao último item, o tipo escolhido depende da situação ao qual o pintor está exposto: lixamento da peça ou aplicação de tinta em espaço aberto ou em cabine.

(Fonte: terra.com.br)