Ergonomia é assunto sério, para as pessoas e as empresas.

A empresa, certamente precisam ter atenção à NR-17, norma regulamentadora que impõe certos padrões ao ambiente de trabalho para assegurar o bem-estar dos profissionais na ergonomia.

O descumprimento dos parâmetros da norma torna a empresa suscetível a sanções, ou seja, multas, tanto por parte dos órgãos fiscalizadores quanto em decorrência de ações trabalhistas.

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Conheça os tipos

Existem quatro tipos principais. Eles não são excludentes, pelo contrário, os melhores resultados são obtidos quando todos são aplicados conjuntamente.

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Ergonomia de correção

Tem a finalidade de corrigir problemas pontuais, como má iluminação ou dimensões inadequadas dos móveis no ambiente de trabalho.

Ergonomia de concepção

Parte da própria concepção do ambiente, então todos os aspectos são levados em consideração.

Ergonomia de conscientização

Em vez de focar no ambiente, é focada nas pessoas e nos comportamentos que elas devem adotar para uma melhor ergonomia. Por isso, suas ações são treinamentos, palestras e workshops.

Ergonomia participativa

Também é focada nas pessoas, mas apenas em um pequeno grupo que será responsável por organizar e monitorar as ações voltadas à ergonomia na empresa. Esse grupo é o Comitê Interno de Ergonomia (CIE).

Aplicação prática

Assegurar a ergonomia no ambiente de trabalho não é tarefa fácil, mas o processo pode ser resumido em cinco etapas essenciais.

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Promover treinamento

Primordialmente o treinamento não é voltado apenas a garantir que os colaboradores saibam como posicionar seus assentos ou seus computadores. Na verdade, o principal objetivo desse passo é garantir que eles entendam porque ergonomia é importante e, assim, assegurar que eles colaborem no passo seguinte. Essa é a ergonomia de conscientização, que já foi mencionada.

Incentivar o reporte

As melhores pessoas para identificar problemas ergonômicos na empresa são os próprios funcionários, pois vivenciam esses problemas. Por isso, os gestores devem incentivá-los a relatar os problemas que enfrentam em seu ambiente.

Vale a pena lembrar que ergonomia não é privilégio dos colaboradores que trabalham em escritório, mas de todos os setores e todas as funções devem ser envolvidas nesse passo.

Identificar os problemas

Eventualmente, a partir do reporte dos colaboradores e das próprias observações, os gestores – ou, se houver, a CIE – deve identificar os problemas reais. Também é necessário ter em mente a adequação à NR-17, isto é, a ausência dessa adequação já é um problema.

Desenvolver e implementar soluções

Aqui, não há segredos: deve-se desenvolver e implementar soluções aos problemas identificados.

Em alguns casos, a solução pode ser simples e objetiva, como no caso do excesso de ruído ou da luminosidade inadequada, que é a ergonomia de correção.

Em outros, pode ser necessário realizar mudanças mais criativas e profundas, inclusive toda a remodelação do projeto de um ambiente, que é a ergonomia de concepção.

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Avaliar os resultados

Em conclusão, implementar uma solução e resolver o problema não são a mesma coisa. Portanto, o passo final é avaliar os resultados da solução adotada e determinar se foi, de fato, efetiva.

Além disso, é importante ter em mente que a ergonomia no ambiente de trabalho deve ser uma preocupação constante. Em resumo os passos que você viu neste post devem ser repetidos sempre em busca de mais oportunidades para a melhoria dos locais de trabalho e, claro, da saúde ocupacional dos colaboradores.

Já tentou adotar esse processo na sua empresa? Conte sua experiência para nós deixando um comentário neste post!


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