O coronavírus e o confinamento nos impõem desafios diversos. Algumas atividades, por serem indispensáveis à população como as essenciais, seguem sendo executadas. Os equipamentos de segurança precisam ser primordiais para esses profissionais.

Como proteger os trabalhadores diante dos desafios que estamos enfrentando?

O Brasil e o mundo passam por uma situação atípica. Neste momento, frente aos desafios impostos pelo coronavírus, somos impelidos a mudar radicalmente nossos hábitos sociais e rotina profissional. Estamos, todos, trabalhando de casa. Quer dizer, quase todos.

plano de contingencia covid-19

Existem atividades consideradas indispensáveis à população, sem as quais a saúde, a segurança e sua própria sobrevivência são colocadas em risco. Refiro-me, por exemplo, a serviços médicos, de proteção ou de água e energia. É sobre as pessoas que executam essas atividades que gostaria de falar hoje.

Brasil: quarta posição no ranking de acidentes de trabalho

Segundo o Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, de 2012 a 2018 o Brasil registrou 4,5 milhões de acidentes e 16,4 mil óbitos em serviço. Isso coloca nosso País em uma nada honrosa quarta posição no mundo.

Boa parte dos acidentes, em torno de 40%, atinge membros como braços, mãos e dedos. E quase todos os acidentes, entre 90% e 95%, poderiam ter sido evitados com a correta utilização de Equipamentos de Proteção Individual, os famosos EPIs.

Isso precisa mudar. E, ainda bem, está mudando.

O que vemos e o que não vemos

Se voltarmos às atividades que, por serem essenciais, seguem sendo executadas durante a pandemia do coronavírus, perceberemos que há aquelas que vemos e aquelas que fogem à nossa vista.

Diariamente, por exemplo, o ofício dos garis e o papel fundamental que eles assumem para manter nossas ruas limpas. Em tempos de isolamento, o lixo residencial aumentou – e muito! – mas o pedido que eles fazem segue mais ou menos o mesmo: nos valorizem e, por favor, embrulhem os objetos cortantes.

Não é à toa. Com frequência, garis são cortados ou perfurados por latas e garrafas. A prevenção desses acidentes passa, em parte, pela conscientização da população, mas também requer o fornecimento adequado dos EPIs, em especial de luvas de proteção.

Já a indústria de base, com algumas precauções, também continua operando parcialmente.

A escolha da luva correta

O uso da luva correta é fator decisivo e praticamente elimina as chances de acidentes nas mãos e nos dedos. As de algodão nada protegem contra corte e as de couro, muito adotadas, transmitem somente uma falsa sensação de segurança ao corte.

Mas, então, por que tantos ainda escolhem outros materiais? É uma questão de custo, pois essas luvas costumam ser mais acessíveis. Porém é o barato que sai caro. 

Por tudo isso, minhas recomendações são simples:

  1. se puder, fique em casa;
  2. separe o lixo e embrulhe objetos cortantes; e
  3. se os trabalhadores de sua empresa necessitam de luvas de proteção.

(Fonte:https://falandodeprotecao.com.br/2020/05/05/hora-de-cuidar-da-seguranca-das-maos/)