A importância da doação de sangue!

O dia 14 de junho é dedicado à comemoração do Dia Mundial do Doador de Sangue, por isso o mês foi escolhido para a Campanha Junho Vermelho. O movimento visa a conscientização da população para a importância da doação de sangue, pois nada substitui o sangue humano. Por isso, a doação constitui um gesto de generosidade e empatia que pode salvar vidas.

De acordo com o Ministério da Saúde, o ideal seria que cerca de 3 a 5% da população fossem doadores de sangue, para garantir os estoques necessários. No entanto, a média de doadores é menor que 2%. Dessa forma, a escassez de doadores constitui uma questão de saúde pública, pois o sangue coletado é imprescindível em determinadas situações de urgência e emergência e em outros problemas de saúde, como por exemplo, no caso da doença falciforme, hemofilias, entre outras.

Como estratégia para incentivar a doação contínua de sangue e consequentemente aumentar a captação de sangue, o Ministério da Saúde ampliou a idade permitida para doação, compreendendo a faixa etária entre 16 e 69 anos, faixa esta, que contempla grande parte da população. Outra estratégia é a concessão do benefício de dispensa do trabalho para doação de sangue.

A doação de sangue é um processo totalmente seguro, sem riscos para o doador. Em Minas Gerais, a Fundação Hemominas, vinculada à Secretaria de Estado de Saúde, conta com 22 unidades em todo o estado e é quem garante à população a oferta de sangue e hemoderivados de qualidade. A Fundação adota critérios básicos estabelecidos pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para avaliar quem se encontra ou não apto a doar sangue, visando a proteção e segurança de doadores e receptores. Estas normas são submetidas à revisão periódica, fundamentadas em literatura nacional e internacional.

s estoques estão baixos, muita gente precisa de transfusão de sangue e com a chegada das férias escolares e o frio também desestimulam os doadores. Na Fundação Hemoba, o estoque caiu pela metade e a situação de alguns tipos sanguíneos é bastante crítica, como os de tipagem negativa (A-, B -, AB -, O-).

A Organização Mundial da Saúde recomenda que de 3% a 5% da população seja doadora de sangue, mas no Brasil, o índice é de 1,9%, considerado muito baixo.

Como doar nessa pandemia com segurança?

O Ministério da Saúde garante que os hemocentros de todo o país estão preparados para receber os doadores com segurança, sem aglomerações, e em conformidade com as recomendações das autoridades sanitárias. A maioria, senão a totalidade dos postos de coleta, está funcionando com atendimento pré-agendado, de maneira que vale a pena o interessado consultar, na internet, a página ou as redes sociais do hemocentro do estado em que reside.

Para doar, o candidato tem que ter entre 16 e 69 anos de idade – menores de 18 anos precisam do consentimento formal dos responsáveis. O voluntário deve pesar mais que 50 kg e apresentar-se munido de documento oficial com foto. Pessoas com febre, gripe ou resfriado, diarreia recente, grávidas e mulheres no pós-parto não podem doar temporariamente.

O procedimento para doação de sangue é simples, rápido e totalmente seguro. Não há riscos para o doador, porque nenhum material usado na coleta do sangue é reutilizado, o que elimina qualquer possibilidade de contaminação. 

Cada voluntário pode doar sangue até quatro vezes ao ano, no caso de homens, e três vezes caso se trate de uma mulher, com intervalos mínimos de, respectivamente, dois e três meses. Para checar outras restrições, recomendações e informações, acesse a página do Ministério da Saúde.

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2021-01/queda-na-doacao-de-sangue-devido-pandeia-preocupa-hemocentros