As doenças silenciosas impactam no desempenho do colaborador, mas mais do que isso, no dia a dia diante todas as situações de sua vida. Elas costumam ser assintomáticas (sem sintomas) e/ou apresentam sintomas brandos, leves, que na maior parte das vezes podem ser confundidos com problemas pouco graves, como tonturas, dores de cabeça e cansaço. Mas afinal, como identificar essas doenças nos colaboradores?

O que são doenças silenciosas?

As doenças silenciosas são doenças que não apresentam sintomas graves, por vezes são assintomáticas (sem sintomas) ou sintomas leves, como dores de cabeça, enjoo, cansaço e mal-estar. Grande parte das pessoas não se preocupam com esses sintomas (quando apresentados de forma branda) e não buscam ajuda médica, dificultando assim o diagnóstico precoce e como consequência, a doença além de permanecer, pode se agravar.

Como identificar as doenças silenciosas?

As doenças silenciosas precisam de atenção redobrada, afinal, não apresentam sinais aparentes. O diagnóstico precoce pode evitar agravamento de casos, como: depressão, diabetes hipertensão, entre outras doenças, por isso, exames anuais (os famosos check-ups), são de extrema importância e devem ser acompanhados pela empresa.

 

 

Quais são as principais doenças silenciosas?

O corpo humano sempre manda sinais quando algo não vai bem, principalmente quando surgem sintomas como febre, dores e mal-estar. Porém, existem diversas doenças que não apresentam nenhum sintoma em seus estágios iniciais e por isso é importante realizar um check-up completo ao menos uma vez ao ano, a fim de evitar a descoberta tardia de alguma doença, atrapalhando o tratamento e as possíveis chances de cura.

Entre as doenças silenciosas mais comuns, estão:

1. Diabetes
De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil é o 5º país em incidência de diabetes no mundo, com 16,8 milhões de doentes, sendo que a estimativa da incidência da doença em 2030 é chegar a 21,5 milhões.
Uma doença que pode passar despercebida, mas ao longo dos anos, o aumento da glicemia lesa os vasos e nervos, fazendo com que as terminações nervosas fiquem comprometidas e quando a pessoa apresenta sintomas pode ser grave, já com casos de neuropatias, retinopatias e nefropatias.
Fatores socioeconômicos, demográficos, ambientais e genéticos necessitam ser levados em consideração. Importante ressaltar que o aumento do diabetes tipo 2 e dos fatores de risco relacionados (aumento da obesidade, dietas não saudáveis e não atividade física) é uma realidade na vida das pessoas e por isso, o tratamento correto do diabetes significa manter uma vida saudável, evitando diversas complicações que surgem em consequência do mau controle da glicemia.
Os níveis de diabetes tipo 1, com prevalência na infância, também estão aumentando e também merecem atenção dos pais.
Para identificar o diabetes é importante realizar exames de rotina (no mínimo uma vez ao ano), em especial de glicemia, que irá identificar o nível de glicose no sangue e de hemoglobina glicada.

2. Hipertensão
Já a hipertensão, conhecida também como “pressão alta”, também é considerada uma doença silenciosa. Quando a pressão arterial ultrapassa 140/90 mmHg (ou 14 por 9), a pessoa é diagnosticada como hipertensa. O coração quanto mais permanece nesse estado, mais ele se esforça para distribuir o sangue pelo corpo, com isso, pode ocorrer infartos, derrames, aneurismas, insuficiência renal e problemas cardíacos.
Para identificar a hipertensão é importante medi-la regularmente, preferencialmente, por um profissional da saúde. E mais! A hipertensão não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. Herança genética, obesidade, excesso de sal, tabagismo e estresse são algumas das causas da hipertensão.

3. Depressão
A depressão, quando não tratada, evolui para problemas mais graves, como abuso de álcool, uso de drogas e consumo excessivo de comida. Além disso, a doença é um dos grandes fatores que ocasionam o suicídio — dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que, a cada 100 pessoas que sofrem com depressão, 15 cometem suicídio.
Diante desse cenário, é essencial estar atento aos sintomas e buscar auxílio médico, psicológico e psicoterapeuta quanto antes para impedir o avanço da doença. Afinal, a própria OMS já destacou que o elevado índice de suicídio está diretamente ligado à ausência de diagnóstico e tratamento precoces (somente 30% dos pacientes obtêm o diagnóstico e são tratados logo no começo).
Paralelo à depressão, a Síndrome de Burnout, também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, é desencadeada pelo estresse crônico no trabalho e se caracteriza pela tensão resultante do excesso de atividade profissional, resultando em um esgotamento físico e mental, apatia pelo e no trabalho e outros pontos, passou a ser considerada doença ocupacional em janeiro desse ano, após a sua inclusão na Classificação Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS).

As doenças silenciosas impactam negativamente o desempenho dos colaboradores e, por consequência, nos resultados da empresa. Estar atento à saúde da equipe e proporcionar um ambiente seguro e saudável é papel de todo empreendedor. A MedNet conta com cursos, treinamentos e palestras para os colaboradores da sua empresa. Para saber mais: acesse.

Por MedNet