As doenças ocupacionais podem ocorrer devido ao tipo de serviço que o colaborador executa ao longo de sua jornada laboral. Separamos as doenças ocupacionais mais comuns e suas causas. Confira a seguir!

Doenças ocupacionais: a história

O “pai da medicina ocupacional”, conhecido como Bernardino Ramazzini, publicou em 1700 um trabalho sobre as doenças ocupacionais, intitulado “De Morbis Artificum Diatriba” (Doenças do Trabalho), no qual relacionou os riscos à saúde ocasionados por produtos químicos, poeira, metais e outros agentes ocorridos na atividade laboral em várias ocupações. Bernardino orientava seus colegas médicos a questionar os trabalhadores, com a pergunta “Qual é o seu trabalho?”, iniciando assim uma grande revolução na saúde ocupacional.

 

O que é doença ocupacional?

Doença ocupacional se refere a todas as enfermidades causadas pelo tipo de serviço que o trabalhador executa, podendo ser física ou psicológica, que estejam associadas ao trabalho, bem como às condições de trabalho que o colaborador é exposto.

 

As doenças ocupacionais mais comuns

 

● LER – Lesão por Esforço Repetitivo e DORT – Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho
Esses dois nomes: LER e DORT infelizmente são comuns para muitos colaboradores. Ambos são causados pelo esforço repetitivo e prolongado de um determinado movimento e/ou postura. A recomendação de prevenção é simples: equipamentos ergonômicos, pausas durante a jornada de trabalho (variando de acordo com o trabalho exercido) e a prática de ginástica laboral (alongamentos) e de exercícios físicos.

 

● Doenças da visão
A exposição ocular à agentes mecânicos, físicos, químicos e biológicos pode causar lesões na visão do colaborador, bem como uma jornada de trabalho no período da noite, período esse que pode ser um fator de risco para se desenvolver a presbiopia (a popular “vista cansada), visto que a maior produção do hormônio cortisol, que acontece justamente pela falta de sono, é a responsável pelo enfraquecimento da musculatura que rege as terminações no Cristalino capazes de regular o foco, no chamado processo de acomodação ocular, de acordo com o Instituto de Oftalmologia de Curitiba.
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) auxiliam na prevenção, além da implementação de programas de saúde que incluam todas as necessidades à saúde do colaborador.

 

● Doenças Ocupacionais Psicossociais
Chegamos às doenças ocupacionais psicossociais, que são algumas das principais causas de afastamento de trabalho e pouco é feito para que esse índice diminua, pois geralmente não são tratadas com a devida atenção que necessitam.
As doenças psicossociais como o nome diz, são doenças de ordem psicológica causadas por situações insalubres e de estresse no ambiente de trabalho, como a ansiedade, depressão, estresse, Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional – já considerada na nova Classificação Internacional de Doenças (CID-11) e outras.
São doenças silenciosas que podem demorar para serem notadas no colaborador, visto que seu desenvolvimento é desencadeado por diversos fatores psicológicos.Ter uma gestão do estresse laboral e um espaço para diálogo com um clima organizacional positivo, são algumas das medidas que podem ser tomadas para que seja possível prevenir essas doenças, sendo que uma permanente avaliação dos processos organizacionais é de extrema importância para manter a saúde mental e física do colaborador.

 

 

● Surdez Temporária ou Definitiva
A exposição aos ruídos de forma intensa e prolongada podem levar à surdez temporária ou definitiva do colaborador e em casos avançados tal exposição, pode ser irreversível. Assim, o uso constante e correto do EPI – Equipamento de Proteção Individual deve ser implantado e acompanhado, bem como a importância do revezamento dos colaboradores, a fim de evitar a exposição aos ruídos longo período de tempo, bem como isolar os ruídos o máximo que possível em ambientes preparados.

 

● Doenças Respiratórias
Algumas das doenças respiratórias ocupacionais mais comuns, são: a asma ocupacional e a antracose pulmonar.
A asma ocupacional pode ser desenvolvida por conta da exposição do colaborador à poeira do algodão, bem como quaisquer outros agentes irritantes ou alérgicos, como o linho, a madeira, o couro, a borracha e outros. Ela tem por característica o estreitamento e obstrução das vias respiratórias, sendo assim, uma doença respiratória ocupacional devido às exposições recorrentes.
Já a antracose pulmonar é um grau maior, visto que se caracteriza por conta de pequenas lesões no pulmão, também desenvolvido por conta às exposições de poeira – recorrente nos trabalhadores de carvoaria, por exemplo. Vale ressaltar que em ambos os casos a prevenção pode ocorrer com o uso contínuo e adequado dos Equipamentos de Proteção Individual.

 

Qual a importância da saúde ocupacional?

A saúde ocupacional é um setor da saúde que é focado exclusivamente na prevenção de doenças que possam surgir nos diversos ambientes de trabalho, assim, além de evitar doenças ocupacionais, ela estuda e promove maneiras de garantir condições para que a rotina laboral do colaborador seja desempenhada de maneira que não coloque em risco sua capacidade física e psicológica.

 

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Por MedNet